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Campanha da Fraternidade 2024: Fraternidade e Amizade Social

A Campanha da Fraternidade de 2024 foi oficialmente lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na quarta-feira de cinzas (14), trazendo consigo o tema “Fraternidade e Amizade Social”, e o lema “Vós sois todos irmãos e irmãs”.
A Campanha da Fraternidade desse ano tem como principal finalidade despertar a consciência sobre o valor e a beleza da fraternidade humana, promovendo e fortalecendo a experiência da Amizade Social.
Ela nos desafia a promover vínculos abertos de amizade, capazes de fomentar a comunhão, a reconciliação entre as pessoas e o espírito fraterno, favorecendo a promoção do bem comum. A experiência de amizade autêntica não é algo privado e fechado, mas sim possui uma responsabilidade social, estimulando a construção de pontes entre pessoas e grupos e fomentando o diálogo que promove a cultura do encontro.
Palavras-chave como acolhida, compaixão, comunidade, diálogo, convivência e empatia delineiam os horizontes da Campanha da Fraternidade de 2024, estimulando-nos a pensar na necessidade da abertura da experiência da amizade. Essa abertura nos impulsiona a rejeitar os fenômenos que promovem o adoecimento da sociedade, como a cegueira moral, a indiferença e a intolerância, e nos desafia a promover uma cultura de paz, justiça e fraternidade.
Como a Campanha da Fraternidade surgiu?
Esta campanha iniciou em 1961, quando três padres que trabalhavam na Cáritas Brasileira, um dos organismos da CNBB, planejaram uma campanha para arrecadar recursos a fim de financiar as atividades assistenciais da instituição. À essa ação, eles batizaram de “Campanha da Fraternidade”. Na Quaresma de 1962 foi realizada pela primeira vez a Campanha da Fraternidade na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.
Devido ao bom êxito da experiência, no ano seguinte, 16 dioceses do Nordeste também realizaram a campanha em suas comunidades. Esse projeto foi o embrião para a concepção do projeto da Campanha da Fraternidade que, mais tarde, seria assumida como uma ação da Igreja no Brasil como gesto concreto no período da Quaresma.
Para estender a Campanha da Fraternidade a todas as dioceses do Brasil, era necessário fundamentar e estruturar seu projeto. Também em 1962 iniciou na Igreja Católica o Concílio Vaticano II – reuniões nas quais os prelados discutiram e regulamentaram vários assuntos da Igreja. E essa foi a oportunidade que a Igreja no Brasil encontrou para conceber e estruturar melhor o projeto da Campanha da Fraternidade.
Ao longo de 4 anos seguidos, os bispos participaram em Roma das sessões do Concílio (1962 a 1965) e de inúmeras reuniões, diversos estudos e momentos de trocas de experiências. E foi assim, sob o espírito renovador do Concílio, que definiram o que seria a Campanha da Fraternidade para toda a Igreja no Brasil. Porém, não apenas isso: o tempo do Concílio foi oportuno também para a concepção e estruturação do Plano Pastoral de Emergência e o Plano de Pastoral de Conjunto, para o desencadeamento da Pastoral Orgânica e outras iniciativas de renovação eclesial.
Após os padres terem estruturado e organizado como aconteceriam as Campanhas da Fraternidade, alguns passos foram determinantes para estabelecê-la como uma ação nacional.
Fonte: www.cnbb.org.br
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